segunda-feira, 21 de abril de 2008

Aleluia (Do hebr. hallelu Yah, «louvai o Eterno», pelo lat. ecl. alleluìa, «id.») exclamação usada para louvar a Deus; exclamação de regozijo;

Estou simplesmente fascinada com esta música. Chama-se Hallelujah e é do Jeff Buckley.

Para quem quiser saber mais sobre o senhor aqui fica o link do Wikipedia:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jeff_buckley


sábado, 12 de abril de 2008

Mil-folhas (De mil+folha) bolo de forma quadrangular composto por duas capas de massa folhada e recheado com um creme consistente à base de ovos;

Por mais uma das minhas passagens pelo universo dos blogues (ou blogosfera, como se diz agora) e prestando especial atenção aos blogues das minhas queridas amigas e estabelecimentos de amigos(http://bloguedapatricia.blogspot.com/, http://8lue5pirit.blogspot.com/, http://www.passesvites.blogspot.com/ e http://adegadomiguel.blogspot.com/, depois quero comissão), deparei-me com o post seguinte:
http://bloguedapatricia.blogspot.com/2008/04/mais-um-daqueles-pensamentos-profundos.html
Ora, a pergunta é: “Porque é que o mil-folhas não se chama duas resmas?”.
A minha primeira (e longa) reacção foi ficar a olhar pasmada para o blogue da Pati, durante, talvez, meia hora e pensar em que sinistros lugares vai ela buscar tão idiotas questões, observações, piadas... Enfim!
A segunda reacção foi deixar um comentário com o conteúdo da minha primeira reacção.
A terceira reacção foi ler os restantes comentários.
A quarta reacção foi pensar que, talvez, a pergunta não fosse tão disparatada como estava a pensar que era.
E aqui estou eu a dissertar sobre algo que não tem o mínimo interesse mas que vai ocupar, no mínimo, a próxima hora e meia da minha valiosa vida.
Pati: tu és doente e eu alimento tal enfermidade! Mil perdões! Acredita que eu gosto de ti e só quero que recuperes mas... é mais forte que eu!
Dissertando:
Uma resma é o equivalente a quinhentas folhas. Duas resmas serão, portanto, mil folhas.
(Demonstração:
Se 1 resma=500 folhas
Então 2x1 resma=2x500 folhas
Portanto:
2 resmas=1000 folhas
É I, é S, é I.S.T)
À primeira vista, parece completamente absurdo não chamar ao famoso mil-folhas duas-resmas.
Porque não chegar à pastelaria Suiça e pedir:
“Um duas-resmas e um galão morno assim para o escurinho, com adoçante, por favor.”
Porque podem acontecer situações do género:
“Peço desculpa, mas não vou consumir este produto porque tem três folhas a menos. Repare que na resma de baixo falta uma folha, a do meio, e na resma de cima, logo após o creme de ovos, faltam duas folhas. O livro de reclamações, por favor.”
Ridículo!!!!
Ao investigar na internet sobre a origem das palavras resma, mil e folhas, deparei-me com certos aspectos que me fazem pensar que, quem chamou Mil-folhas e não Duas-resmas ao bolo Mil-folhas, não era alucinado de todo.
1º - Resma é feminino. Bolo é masculino. Não há bolos, ou pelo menos não me lembro que haja, de nome feminino. O pastel de nata, o palmier, o travesseiro, o don rodrigo, o pão de ló... Ok! Temos a pirâmide e a queijadinha. Mas a pirâmide não é bolo. É toda uma panóplia de refugos de bolos. E a queijadinha, convinhamos que... hum... cheira-me um pouco a transformismo?!
2º - Um dos significados de resma é (além de 500 folhas) “conjunto de vinte mãos de papel”. UAIIIII?! (como se diz em Marrocos). Vinte mãos de papel dá (num mil-folhas) 40 mãos de papel? E agora que vem o verão e visto que as corporações de bombeiros estão bastante atarefadas com o encerramento dos centros de saúde, é uma situação preocupante. Ninguém poderá cozinhar ao fogão!!!! Isso vai pegar fogo!!!!
3º - Outro dos significados de resma é “conjunto de objectos amontoados”.
Imaginemo-nos de novo na Suiça:
Cliente – “Olhe s’az favori. Arranje-me aí um amontoado de massa quebrada com montes de creme d’ovos e uma mine.”
Empregado – “Sim senhor.”
Cliente – “Metrix! Isto não tá amontoado. O meu quarto tá mais arrumado q’esta merda. Ca’ganda cena!!! Bacano: traz lá aquele livro pró vermelho onde a gente pode chamar cabrão a vocês. E é se não queres levar uma xinada no bucho, ouvistes?”
(Desde já peço desculpa pela linguagem um tanto ou quanto ordinária e menos pedagógica e desde já aviso que esta situação é pura ficção já que uma pessoa desta índole não poderia, nunca, frequentar a tão famosa e glamorosa pastelaria Suiça)
4º - Uma questão pertinente e que ajuda à resposta colocada inicialmente nesta dissertação: uma resma pesa 2,338 kg. Ora um mil folhas com tal peso seria no mínimo um bolo de anos para 30 pessoas. Ou então, um mil folhas cujas, folhas, seriam de cartão de maquete!!! Já estou a imaginar a pastelaria Suiça com todos os seus mostruários de bolos estilhaçados no chão... Ou melhor: quando alguém entrasse para pedir um mil folhas ouvia-se o empregado: “Ó Costa! Traz a grua!”
Ainda acerca do nome “resma” tenho de salientar o seguinte:
A palavra resma vem do árabe rézima(h). Conheço bem e portanto estou à vontade para falar do assunto.
Antigamente uma resma correspondia a 480 folhas. Mas se fossem folhas para impressão, correspondia a 516 (diz que era para ter em conta a quantidade reservada para erros). Eis que surge a Padronização Internacional e decide que uma resma tem 500 folhas, ficando o antigo valor de 480 folhas denominado de resma curta.
Voltando à Suiça:
Cliente – “Poderia fazer-me o obséquio de me servir um duas-resmas e um chá de camomila?”
Empregado – “Concerteza.”
Cliente – “Peço as minhas mais sinceras desculpas mas este duas-resmas não está de acordo com a padronização internacional. Só tem 480 folhas. Penso que este estabelecimento deve implementar um sistema de moderniação. Ceda-me, por favor, a literatura de capa cor grená clara referente às impugnações das decisões junto do próprio orgão que as proferiu.”
Agora lembrei-me de aplicar tal situação à famosa bica:
Cliente – “Uma bica, se faz favor.”
Empregado – “Uma bica?”
Cliente – “Sim. Uma bica de 480 folhas!”
Bem... com tudo isto penso que já perdi bastante tempo da minha adulta juventude.
Deixo-vos com algumas sugestões para quando forem a uma pastelaria perto de vós, deliciarem-se com um mil-folhas:
“Por favor, quero um novecentos mais cem orgãos vegetais verdes e laminares que se inserem no caule, ramos ou raízes e que podem ter formas muito variadas e um ice tea de pêssego.”
Ou
“Por favor, para beber quero um compal light de manga laranja e para comer um milhar de pétalas.”

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Génio (Do lat. genìu-, «id.») espírito bom ou mau que, segundo a crença dos antigos, presidia ao destino de cada homem;


Se um dia, estando eu a vagear pelas ruas desertas de um qualquer lugar, encontrasse uma lâmpada que com as minhas mãos pudesse esfregar e se, por um acaso utópico, um génio me aparecesse e três desejos me oferecesse, só um, apenas um, lhe iria pedir que me concedesse.
Iria pedir apenas que me deixasse dormir porque dormindo posso sonhar e sonhando serei tudo aquilo que venho desejando.
Um dia serei princesa de vestido branco e dourado. No outro, sairei da igreja, com ele, de braço dado. Na semana seguinte serei justiceira e salvarei vidas. Na outra, serei marinheira e descobrirei terras jamais invadidas. Um ano depois terei tanto dinheiro que poderei comprar a felicidade ou talvez queira voltar atrás e viver na minha simples humildade. Na reforma vou ser pintora e pincelarei em telas esta vida sedutora.
E quando for velhinha, sentada numa cadeira a balouçar, ouvindo o canito no meu colo a respirar, em frente da lareira a fervilhar hei-de dormir e sonhar que aos 120 anos vou chegar.
Génio da lâmpada, concede-me apenas um desejo: deixa-me dormir. Porque dormindo posso sonhar e sonhando posso ter, e ser, tudo que até aqui venho desejando.