sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Desculpar (De des-+culpar) atenuar ou livrar de culpa; perdoar


Estimados leitores deste blogue. Devo-vos um pedido de desculpas. Eu sei que já deveriam ter saído os resultados ao teste que vos foi proposto mas, devido a um hobbie que tenho ligado à construção civil, e que ultimamente me anda a ocupar bastante tempo, não me foi possível contactar a tal Dra. do não sei quê da Mongólia.

Logo que consiga andarei com esse processo para a frente.

As minhas mais sinceras desculpas pelo incómodo causado... Ando um pouco calona para "trabalhar" e muito dedicada ao tal hobbie... Irresponsabilidades!!! Não ganho juízo...

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Chalaça I (Por *charlaça, de charlar+-aça) dito engraçado, malicioso ou mordaz; piada; gracejo;

Três pretos vão à praia pela primeira vez. Diz o primeiro:

"eh ... tanta água!"

Diz o segundo:

"eh ... tanta areia!"

Diz o terceiro:

"Ai...Ai Vamos embora antes que apareça o
cimento..."



(um agradecimento especial à minha "C." por me proporcionar estes pequenos momentos de descontração)

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Alexandre: do helénico "protector e defensor do género humano”

Ao ver o mail que recebi hoje do Peter Quaresma hoje de manhã pensei: abençoados amigos que tornam as segundas feiras menos violentas…

Ri-me como nunca me ri a uma segunda feira às 9.30 (sim porque normalmente nas noites de sábado para domingo rio-me com tanta ou mais intensidade).

Ao me deparar com a foto do grande Alex em cima de uma mota e ao ver os comentários do Peter não pude deixar de inserir, tanto a imagem como os comentários, no meu blogue.





Fazendo um ctrl-v do mail do Peter:

“Get your motor runnin'
Head out on the highway
Lookin' for adventure
And whatever comes our way
Yeah Darlin' go make it happen
Take the world in a love embrace
Fire all of your guns at once
And explode into space

Apresento-vos, directamente da província do Punjab, o motard que tem tudo: mota, capacete, casaco de pele, vontade e estilo, só não sabe é andar de mota... Alexandre "Easy Rider" Rodrigues!!!”


Alexandre “Easy Rider” Rodrigues é simplesmente fenomenal.

Para quem não conhece, o Alex é aquela pessoa que está a conduzir na 2ª Circular, na zona da GRANDE CATEDRAL (leia-se estádio da Luz) e que ao observar que está um amigo a passar (não sei bem onde, mas talvez numa daquelas pontes superiores de passageiros), tira as duas mãos do volante, abre o vidro e começa freneticamente a fazer sinais à tal pessoa, a esbracejar euforicamente, esquecendo-se que a 2ª circular não é propriamente uma estrada com pouco trânsito, esquecendo-se também que leva pelo menos um pendura e esquecendo-se ainda que o carro pode ter a direcção desalinhada podendo por isso “escapar-se” para a outra via e assim criar alguns distúrbios.

Depois desta pequena e modesta apresentação deste indiano único, acho que já percebem o porquê de eu e os meus camaradas Canalhenses termos achado esta foto simplesmente fantástica.

À parte disto não deixa de ser uma pessoa muito especial pela sua alegria, sensibilidade e inteligência o que faz dele um dos meus melhores amigos!!!

O significado do nome dele diz muita coisa do que é. É o Mahatma Gandhi Canalhense.

Amigo, sensível, louco, extravagante… Muito especial!

Love you Alex meu Rei!

Espero continuar por mais 11 anos*infinito a poder partilhar momentos contigo, tais como: “Não há tabaco… AHHHH!!!!”, “Olá nós somos os RP…”. Espero continuar a receber telefonemas teus às 5 da manhã seja qual for o dia da semana. Espero poder fazer-te muitas mais homenagens aqui neste meu espaço de “desabafos”. Vamos continuar a reinar juntos mesmo que fisicamente não seja possível. Sei que se estou a reinar no sul tu estarás, concerteza, a reinar no centro!!!! Algarve ou Estremadura: Portugal é nosso!!!!

Só para terminar, tenho um recadinho para te dar aqui do moto clube de Faro: “Para quando a tua presença na nossa concentração?”


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Homenagem (Do prov. omenatge, «id.») prova de veneração, admiração ou reconhecimento


Amigos, conhecidos e visitantes do meu blogue. Venho por este meio informar que a partir de hoje aqui, neste fantástico blogue, vou fazer pequenas homenagens a pessoas que fazem parte da minha vida.

Vou tentar falar de todos aqueles que me fazem falta, por um motivo ou por outro. Até posso, eventualmente, vir a falar de alguém que não me dizendo grande coisa, me faça querer falar de si… Cuidado que pode ser desagradável!!!!

As pessoas que escolherei serão seleccionadas de uma forma completamente aleatória, sendo que posso escolher uma pessoa porque algo me fez querer escrever sobre ela. A ordem será completamente aleatória. Não haverá cenas como “os últimos são sempre os primeiros” ou os primeiros são os que mais me dizem… Não há. Vocês sabem o lugar que ocupam no meu coração (enorme por acaso, tendo em conta as vezes que me consigo apaixonar numa noite… aliás, conseguia J ).

Espero que gostem e qualquer crítica que tenham a apontar… disponham! Se não gostarem da homenagem, disponham também. Se não quiserem ser homenageados, garanto-vos que a primeira coisa que farei quando essa informação me chegar será eliminar a dita do blogue.

Agradeço desde já que me vão informando do que andam a fazer porque isso ajudará à criação dos meus textos nesta nova “coluna”… Foi o que aconteceu hoje, por exemplo.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Mãe (Do lat. matre-, «id.») mulher que dispensa cuidados maternais


"Mãe! Vem ouvir a minha cabeça a contar histórias ricas que ainda não viajei!

Traz tinta encarnada para escrever estas coisas!
Tinta cor de sangue verdadeiro, encarnado!
Eu ainda não fiz viagens
E a minha cabeça não se lembra senão de viagens!
Eu vou viajar.
Tenho sede! Eu prometo saber viajar.
Quando voltar é para subir os degraus da tua casa, um por um.
Eu vou aprender de cor os degraus da nossa casa.
Depois venho sentar-me a teu lado.
Tu a coseres e eu a contar-te as minhas viagens, aquelas que eu viajei, tão parecidas com as que não viajei, escritas ambas com as mesmas palavras.
Mãe! Ata as tuas mãos às minhas e dá um nó-cego muito apertado!
Eu quero ser qualquer coisa da nossa casa.
Eu também quero ter um feitio, um feitio que sirva exactamente para a nossa casa, como a mesa. Como a mesa.
Mãe! Passa a tua mão pela minha cabeça!
Quando passas a tua mão na minha cabeça é tudo tão verdade!"


Almada Negreiros


Parabéns à minha mãe!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Matrícula (do Lat. matricula < dim. de matrix, matriz) chapa metálica de identificação, em especial dos veículos motorizados


Amigos, conhecidos e visitantes do meu blogue. Ando viciada em testes e testezinhos daqueles da revista Maria que já mencionei neste mesmo blogue. E por isso decidi, eu própria, criar um teste para vos auto-avaliar. Peço então a vossa colaboração. É simples: apenas têm se votar na sondagem que estou a fazer neste magnífico blogue, sondagem esta que se encontra do lado direito desta página. “Se fosses uma matrícula, qual escolherias?” é o tema deste teste. Aparentemente pode ser completamente estúpido mas, acreditem, os resultados vão ser surpreendentes. As vossas respostas vão ser avaliadas por uma profissional de renome cuja tese de doutoramento inseriu sobre o tema: “Como a escolha de uma matrícula influencia o bem estar do individuo e a sua relação com a sociedade em que se insere e suas consequências no movimento sócio-cultural da Mongólia”.

Vá… aproveitem para conhecer um pouco mais de vós próprios!

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Engate (Deriv. regr. de engatar) procura de parceiro para relação íntima mas de curta duração


Numa das minhas passagens pelo GRANDE blogue da minha GRANDE amiga Patrícia (http://bloguedapatricia.blogspot.com) vi um daqueles teste tipo revista Maria e interessei-me porque realmente era sobre um tema que eu ano após ano me tenho dedicado. O tema é qualquer coisa como: “Se tu fosses uma frase de engate, o que serias?”.

Ora bem… quem me conhece, sabe perfeitamente que eu sou um ás, repito, um ÁS, na arte de engatar (ou pelo menos na parte dos piropos). Fiz o teste e digo-vos: não vale a pena! Foi uma desilusão. Cheguei a pensar até que ando a perder qualidades.

Ora vejam bem o resultado que me deu (mudem o género por favor porque continuo a ser hetero… muito hetero):

“Estou a lutar desesperadamente contra o impulso de fazer de ti a mulher mais feliz do mundo, esta noite” ???!!!!

Mas o que é isto?

Senhores que fazem estes testes tomem atenção por favor:

1º - Não acham uma frase demasiado grande para um engate? Reparem bem… Repitam comigo e contem o tempo que demoram a dizer esta frase…

“Estou a lutar desesperadamente contra o impulso de fazer de ti a mulher mais feliz do mundo, esta noite” ???!!!!

Outra vez:

“Estou a lutar desesperadamente contra o impulso de fazer de ti a mulher mais feliz do mundo, esta noite” ???!!!!

10 segundos meus amigos… 10 segundos…

Os tempos de Camões já lá vão… agora queremo-nos rápidos, concisos e directos… directos q.b. pois tem de haver alguma subtileza.

2º - Esta frase de engate está construída em 4 tempos. Se não vejamos… Ponham a vossa voz mais sexy ou mais atrevida, como queiram (eu prefiro o modo atrevido), e digam esta frase (mentalmente, por favor, não vá estar alguém a ouvir-vos):

Estou a lutar desesperadamente – 1º tempo

contra o impulso de fazer de ti – 2º tempo

a mulher mais feliz do mundo, - 3º tempo

esta noite – 4º tempo

ERRADO. Uma boa frase de engate tem de ter apenas 2 tempos. Voltamos ao curto e conciso. Quem não gosta daquela: “Oh flor, dá para pôr?”

2 tempos: Oh flor, 1º tempo, dá para pôr, 2º tempo.

Simples, não?

Até o engate mais elaborado e original que ouvi, e apesar de ser extenso, é em dois tempos: “Os tomates do teu pai, deviam “de” estar num museu” (by: Chezmanez, se é assim que se escreve)

Os tomates do teu pai – 1º tempo

Deviam “de” estar num museu – 2º tempo

Enfim…

3º - O tipo de linguagem usada. Ora bem… normalmente este tipo de piropos são ditos na noite, onde se pode encontrar qualquer tipo de gente, com qualquer tipo de habilitações literárias. E temos de concordar que é mais fácil um doutor (ou que se arme em tal) perceber uma linguagem vernácula (lá está uma palavra que não se pode usar), do que um obral (tão digno quanto o anterior) entenda uma linguagem do tipo… lírica…

Ora vejam um exemplo:

“Oh flor, dá para pôr?” – linguagem vernácula

“Oh minha linda orquídea selvagem, transplantada para este local, vós fazeis-me o obséquio de me dar permissão para eu colocar o meu órgão penetrador dentro de vossa conchinha?”

Epá… qual escolheriam?

Por exemplo, no caso do resultado do teste seria muito mais fácil dizer: “Babe, vamos dar uma queca?”

Após ter dado 3 boas razões para explicar o porquê da minha indignação com os resultados deste teste vou-vos brindar com os meus criativos piropos, normalmente surgidos nessa época de folia de que tanto gostamos.

Foi há 3 anos que percebi o meu talento para esta arte quando no carnaval de torres Vedras olhei um bonito rapaz que se destacava, não só por ser uma bela farfalha, mas também porque não estava mascarado. Sobressaía por entre as matrafonas a que já nos habituámos. Mirei a presa, lentamente aproximei-me e decidi atacar espontaneamente:

“Então? Estás mascarado de Brad Pitt?”

O ano passado estando eu mascarada de uma bela alfacinha (que no fim da noite estava fresca tal qual uma alface colhida à um mês (by: Migui)), o meu piropo era:

“Então, és vegetariano?”

Este ano, mascarada de Tetris:

“Então, queres encaixar-te em mim?”

Simples, rápido, conciso, subtil…

O “Então” dá-lhe um certo charme porque ao mesmo tempo que digo “Então” levanto a sobrancelha direita…

Para o ano já sei qual vai ser a minha máscara: ABELHA!!!! Porquê? Para poder andar toda a noite a dizer: “Então, não me queres picar com o teu ferrão?”. Até rima…

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Nascimento (de nascer + -ento) instante em que se verifica a separação completa entre o feto e o corpo materno


Passados quase 9 meses eis que ele surge. Após muita insistência por parte dos leitores dos meus e-mail’s, resolvi fazer-lhes a vontade, e publicar, para quem quiser ver (ler) as minhas aventuras e desventuras em “Marrocos”.

Pretendo com este blog dizer tudo (ou quase tudo) o que me vai na alma.

Transcrevo agora um dos capítulos do meu pseudo-livro, para tentar com que percebam a minha intenção ao criar este blog.

“Uma semana passada de fazer 28 anos decido: “Vou escrever um livro”. Se a Margarida consegue, porque não conseguirei eu??? Mas é um livro num registo diferente. Não o quero editar nem ganhar dinheiro com ele (se vier será bem recebido); quero apenas partilhar com os meus amigos as minhas experiências, boas ou más, de uma maneira diferente. Quero que os meus amigos, sejam eles velhos, novos, dinossauros ou libelinhas, partilhem dos momentos que estou a viver aqui… em Marrocos.

Uma dúvida me assola: como se vai chamar? “Diário de uma engenheira em Marrocos” tem o seu interesse mas é demasiado óbvio. “Aos domingos sou infeliz”. Parece-me muito bem, porque sou mesmo. Os domingos são difíceis, longe da família e dos amigos. E este “livro” serve para eu imaginar que estou a contar pessoalmente as minhas peripécias àqueles que me fazem tanta falta… Parece que vos sinto aqui, que vos estou a falar ao ouvido, com os meus gritos e maluqueiras, com os meus choros de bebedeiras, com as expressões que faço com a cara e com as mãos. Lamechices… Mas eu aos domingos posso tudo porque sofro longe de vocês.

Claro que o título poderia ser perfeitamente um título de um programa da Fátima Lopes, ou da Júlia Pinheiro. Se fosse um sucesso, poderia até abrir o telejornal da TVI. Mas a minha intenção é fazer-vos rir… acreditem!

E aqui começa a epopeia.”