Num dia destes, numa cadeia de lojas de roupa cujo nome não posso dizer, estava eu na fila para pagar e atrás de mim estava uma senhora “supé tia” com o seu filho que provavelmente se chamava “Bernardo Maria”.
A supé tia, pelo que percebi, tinha problemas de vista (e não só…). Estava ela com um top básico na mão quando pede ao “Bernardo Maria” que lhe leia a etiqueta porque, e transcrevendo as suas palavras “se não for 100% de algodão não posso levar. Veja lá, querido. Veja se é 100% algodão”. O “Bernardo Maria”, que tinha o ar mais fatigado deste mundo leu a etiqueta em que dizia “100% cotton”. Com a maior boa vontade que conseguiu diz (e agora vou tentar escrever exactamente como o B.M. disse): “podes usar que é 100% CÓTÓNE”. Resposta da supé Lili… “que horror querido. Não é CÓTONE é CÓTÔN” (sotaque francês)…
Ora bem… a Ti’Lili até podia ter razão não fosse o algodãozinho estar escrito em inglês… mas diz que tudo o que é dito em francês soa melhor. Nem que para isso tenhamos de fazer figuras de anormais armados em “intelectualoides”. Mania a minha de reparar em pormenores…
Vá lá que não pensou que era cotão porque esse sim é tramado para os alérgicos.
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