quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Criar (Do lat. creáre, «id.») dar existência a


E agora venho aqui apresentar o meu novo blogue.


Já tinha falado nele neste blogue.


Vai servir para eu divulgar os meus trabalhos manuais (e de outras pessoas, se as mesmas assim o quiserem).


Vão lá dar uma espreitadela e não hesitem a dar a vossa opinião.




Espero que gostem.


Bem haja!

Divulgação (Do lat. divulgatióne-, «id.») acto ou efeito de divulgar ou divulgar-se


Amigos, visitantes deste blogue, conhecidos e outros indivíduos.


Venho por este meio divulgar um blogue altamamente útil para todos nós. Não só para os que padecem deste problema mas também para os amigos destes e mesmo para os outros porque, como se costuma dizer, "o saber não ocupa lugar".


Não sei se têm noção, mas os alérgicos ao trigo, passam por muitas dificuldades em poder escolher os produtos que podem ingerir.


O trigo está em todo o lado. No pão, nas massas, nas bolachas, nos bolos, nos iogurtes... enfim. Torna-se mesmo muito complicado para os "doentes" fazerem uma alimentação correcta e sem riscos. E para os amigos destas pessoas é também importante ter alguma informação porque, por exemplo, se os queremos convidar para jantar ou lanchar em nossa casa, temos de ter o cuidado com o que temos para oferecer e não correr o risco de ir a "rebolar" para o hospital mais próximo com o nosso convidado.


Ora, a minha amiga Jô (por ter esta alergia) lembrou-se, e muito bem, de criar um blogue para dar mais informação sobre a alergia e sobre os produtos que os seus "camaradas" podem ou não ingerir.


Acho que devem desde já adicionar este blogue aos vossos favoritos, sejam ou não, vítimas do (como lhe chama a Jô) Cereal-Killer.


O blogue é:




Espero que vos seja útil.


Bem haja.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Criação (Do lat. creatióne-, «id.») acto ou efeito de criar; acto de fazer nascer do nada

Amigos, conhecidos, visitantes deste blogue e outros indivíduos.



Alguns de vocês já sabem e agora os outros ficarão a saber que sou altamente ligada às artes e adquiri alguma experiência nestas andanças apesar de não a ter seguido profissionalmente.



Mas chega uma altura em que temos que seguir os nossos sonhos e lutar por eles.



Como tal vou começar a publicar os meus trabalhos aqui (e posteriormente num novo blogue que estou a criar).



A marca que estou a criar chama-se AlaMano.



Apresentarei (ou tentarei, pelo menos) todos os meus trabalhos que passam por pintura, fotografia (e respectiva edição de imagem), técnicas que vou aprendendo, design de moda e acessórios... enfim... tudo o que me fizer passar bons momentos porque realemente dá-me um gozo enorme fazer estas coisinhas.



Tenho outros trabalhos que irei apresentar mas de momento vou mostrar-vos a minha ultima criação.



É uma mala em trapilhos de marca AlaMano, coleção Trapi.The, modelo First.One.



Foi criada para mim mesma... assim como que a minha prenda de aniversário para mim.



Como a opinião geral foi positiva decidi mostrá-la ao mundo.



Com isto já consegui 4 encomendas :-) o que é óptimo...



Espero que também seja do vosso agrado e se gostarem divulguem.



Brevemente irão aparecer mais criações e o novo blogue...



Bem haja ;-D

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

DESAFIO (Deriv. regr. de desafiar) - acto ou efeito de desafiar ou chamar alguém para combate; provocação


Desafio que me foi lançado pela SPIRIT

Regras: "Colocar uma foto individual nossa, escolher uma banda/artista de eleição, responder às perguntas com títulos de canções da banda/artista escolhido e desafiar 4 bloguistas para passarem a outro e não ao mesmo."


Banda/Artista: Jorge Palma

1) És homem ou mulher? Disse fêmea

2) Descreve-te: C (Como és)

3) O que as pessoas acham de ti? Eu sei lá

4) Como descreves o teu último relacionamento? Monólogo de um cidadão frustrado

5) Descreve o estado actual da tua relação: Na terra dos sonhos

6) Onde querias estar agora? O meu palácio

7) O que pensas a respeito do amor? Dizem que não sabiam quem era

8) Como é a tua vida? Vivo em Lisboa

9) O que pedirias se pudesses ter só um desejo? Beijos e papas de leite

10) Escreve uma frase sábia: Nunca é tarde para se ter uma infância feliz

As 4 pessoas a quem passo o desafio são:

Miklina
Vítor
Guga
Jô (a do cerial killer)

REMODELAÇÃO (De remodelar+-ção) - acto ou efeito de remodelar, renovação


Olá a todos!

Estou de volta. Pois é... depois de uma longa ausência cá estou eu de novo com novo nome, nova vida, novo blogue e com isso uma remodelação do mesmo...

A minha vida mudou, logo, o meu blogue também. Ao invés de "Aos domingos sou infeliz" este espaço onde disserto chamar-se-á "Aos domingos sou infeliz? Isso era dantes...".

De volta à minha terra natal, deixando para trás as minhas aventuras em "Marrocos", prometo que as peripécias irão continuar.

Espero que gostem desta nova imagem e das minhas novas histórias.

Um bem haja a todos os meus amigos, conhecidos, visitantes do meu blogue e outros indivíduos.


quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Tragédia (Do gr. tragoidía, «id.», pelo lat. tragoedìa-, «id.») figurado acontecimento funesto


E se de repente, toda a tua vida se deixasse de fazer sentido só porque leste uma notícia menos benéfica para ti? Pois é... estava eu a actualizar a minha cultura geral, lendo as notícias que me iam aparecendo na página do sapo, quando me aparece a seguinte:

Estudo: Telemóvel provoca erupções cutâneas
O aparecimento de erupções na pele das orelhas e das bochechas pode indicar o uso excessivo do telemóvel, de acordo com as conclusões de um estudo dos médicos da Associação Britânica de Dermatologistas.
O grupo afirma que a inflamação, apelidade de «dermatite do telemóvel», afecta pessoas que têm reacções alérgicas à superfície de níquel dos aparelhos, após longas horas de uso dos telefones.
«É bom que os médicos levem isso em conta se virem um paciente com uma inflamação deste tipo, que não pode ser explicada por outros factores», afirmaram, acrescentando que grande parte dos profissionais não estão cientes sobre este tipo de efeitos, atribuídos ao telemóvel, que «também se pode manifestar nos dedos».
Segundo a Clínica Mayo, nos EUA, o níquel é uma das causas mais comuns de inflamações na pele causadas por alergias, sendo que, através dos testes de Lionel Bercovitch, da Universidade Brown, descobriu-se que 10 de 22 dispositivos testados, de oito diferentes fabricantes, continham a substância.
As preocupações com o uso excessivo de telemóveis têm crescido nos últimos meses, tendo já sido publicados diversos estudos sobre elas, designadamente a possibilidade de aumentar o risco de cancro. Contudo, até hoje, não há evidências claras sobre esses efeitos.

Pensamento imediato: EU SOU ALÉRGICA AO NÍQUEL!!!!! E agora como vai ser????

Já não me bastava ter descoberto aos meus 14 anos de idade que era alérgica ao cobalto que está presente, por exemplo, em tintas, quando tinha acabado de entrar para o agrupamento de artes??? Quando, acabadinha de entrar na universidade no curso de Engenharia Civil, o meu dermatologista me avisou que eu era alérgica ao cimento???? Quando descobri, que sendo alérgica ao níquel, não poderia usar aneis, fios, brincos, cintos com fivela de metal? Quando percebi que as lixívias e detergentes também me causam dermatites (que pena!!!!! alguém tem de limpar a casa por mim!!!)? Quando me espetaram com agulhas nos braços para me dizerem que chocolate, azeitonas e ácaros seriam os meus piores inimigos? Chocolate e azeitonas??? Já agora pão, manteiga, leite e botique, não???? Até a água meus amigos, até a água... por vontade do meu médico e usando palavras dele: "tomas banho uma vez por semana e todos os dias lavas só debaixo dos braços e entre-pernas"... ????????????????????? O que é isto???????????

Como se não bastasse agora dizem que sou alérgica aos telémoveis???

É ou não é de um gajo mandar um tiro na cabeça????

Já aviso, já aviso que não vou deixar os meus meninos Nokia de lado, não! Chega de sacrifícios... Também, já dizia a minha professora de espanhol: "Para morrer saudável, mais vale não morrer!".

Parabéns (De parabém) felicitações; congratulações



No passado domingo dia 19 de Outubro, Patrícia Rodrigues, de seu nome, cumpriu 24 primaveras (até me custa dizer este número...).

A única coisa que tenho para lhe dizer é que lhe desejo a maiooooor sorte do mundo pois ela merece, que continue com a sua loucura tão característica, mas saudável, que mantenha a sua simpatia e sorriso (lindo por acaso) e que a sua amizade por mim seja, pelo menos, igual à minha por ela pois aí terei a certeza que tenho uma amiga até oelo menos aos... vá lá... 156 anos!!!!

Um grande "beijin" minha "gaija" e que ainda tenhamos muitos arraiais pela frente.

PARABÉNS PATI

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Enfeitar (Do lat. *infectáre, freq. de inficère, «tingir; revestir», pelo port. ant. afeitar [= enfeitar]) pôr enfeites a, adornar, ataviar



Na semana passada ao fazer uma limpeza geral aos meus e-mails, deparei-me com um e-mail que deve ter sido, se não o que mais me fez rir, um dos que mais me fez rir em toda a minha vida cibernautica.

Não sei se já conhecem pois já tem uns aninhos e eu sou daquele tipo que só manda os mails depois de toda a gente conhecer, mas se já conhecerem nunca é demais recordar bons momentos e histórias que nos fazem rir.

Aqui vai!

Numa estação de rádio canadiana, dão um prémio de 1000 a 5000 dólares à pessoa que contar um facto verdadeiro e que tenha ocasionado um verdadeiro embaraço, daqueles que nos fazem apetecer enfiar-nos pelo 'chão abaixo'.
Esta história recebeu o prémio máximo ou seja, 5.000 dólares.

"Tinha consulta no gineacologista marcada para essa semana mas tinham ficado de me avisar o dia e a hora.
De manhã cedo, recebo um telefonema da empregada do consultório informando que a minha consulta tinha passado para esse mesmo dia de manhã às 09h30. Tinha acabado de tratar dos pequenos almoços do meu marido e crianças e ía no momento começar a despachar-me, eram precisamente 08h45 - fiquei em pânico, não tinha um minuto a perder.
Tenho a certeza que sou igual a todas as mulheres e que temos todas muito cuidado e uma particular atenção com a nossa higiene pessoal, principalmente quando vamos ao gineacologista mas, desta vez, eu nem sequer tinha tempo de tomar um duche. Subi as escadas a correr, tirei o pijama, agarrei um toalhete lavado e dobrado que estava em cima da borda da banheira, desdobrei-o e molhei-o passando-o depois, com todo o cuidado, pelas 'partes intimas' para ter a certeza que ficavam o mais fresco e lavado possivel. Joguei o toalhete no saco da roupa suja, vesti-me e 'voei' para o consultório.
Estava na sala de espera havia uns escassos minutos quando me chamaram para fazer o exame. Como já sei o procedimento, deitei-me sem ajuda na marquesa e tentei, como sempre faço, imaginar-me muito longe dali, num lugar assim como nas Caraíbas, ou em qualquer outro lugar lindo e pelo menos a 10.000 klms daquela marquesa.

Fiquei muito surpreendida quando o meu médico me disse: 'Oh lá lá, Hoje de manhã fez um esforço suplementar mas ficou toda bonita!'
Não percebi muito bem o cumprimento, mas não respondi.

Fui para casa nas calmas e o resto do dia desenrolou-se normalmente, limpei a casa, cozinhei, tive tempo de ler uma revista, etc.

Depois da escola, já acabados os seus deveres, a minha filha, de 6 anos, estava preparada para ir brincar quando gritou da casa de banho: 'Mamã! Onde é que está o meu toalhete?'
Gritei de volta que tirasse um toalhete do armário.
Quando me respondeu, juro que o que me passou pela cabeça,foi desaparecer da face da terra, o comentário do médico, martelava na minha cabeça sem descanso a minha filhinha disse-me só isto: 'Não mamã, eu não quero um toalhete do armário, tenho falta é daquele que estava dobrado na borda da banheira, foi nesse que eu deixei todos os meu brilhantes e as estrelinhas prateadas e douradas!'


SORRIA, ENTÃO A VIDA NÃO É BELA? CLARO QUE É PRINCIPALMENTE SE TIVERMOS A 'DITA CUJA' TODA ESTRELADA!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Gnomo (Do gr. gnómon, «que habita a terra») espírito que, segundo a crença dos cabalistas, preside à Terra e a tudo o que ela contém


Amigos, amigas, indivíduos e visitantes deste humilde blogue.

Cá estou eu para partilhar convosco mais uma das minhas fantásticas teorias. Qual Einstein eu me saí, que de vez em quando tenho clik's dentro da minha cabeça e resolvo problemas e enigmas que nunca ninguém, jamais, conseguiria deslindar.

Ora, o tema sobre o qual vou dissertar é:

"O Fenómeno IC19"

A ideia surgiu por, ao passar num dos blogues quase tão bons como este (8lue5pirit.blogspot.com), vi um post da minha querida "C." (muito Kafkiano, eu sei... agora sou uma pseudo-intelectualóide) a falar sobre a sua tenebrosa viagem casa-trabalho, em que demorou 91 minutos a fazer um percurso que demora 40 minutos.

A questão não é o tempo que se demora, mas o porquê. Acho que todos os que estão frequentam o "Itinerário Caracol" sabem que é sempre uma surpresa o tempo que se vai demorar a fazer 20 km. Tanto pode ser 20 minutos, como 40 minutos, como... 4 horas. Mas são vicissitudes da vida a que os utentes desta via já se habituaram. E seja a que horas for, a surpresa pode ser grande. Enganem-se aqueles que acham que fora da, chamada, hora de ponta, 20 km se fazem em 20 minutos... Nananana!!!! Acreditem que podem demorar as tais 4 horas.

Deixo aqui um testemunho meu que numa bela noite de inverno, estava eu em época de exames e decidi ficar a estudar em Lisboa até mais tarde. Saí de Lisboa à 1 da manhã e cheguei a Rio de Mouro às 3... cerca de 2 horas e 45 minutos parada na IC19 à 1 e tal da manhã. E porquê???? Na altura não soube porque não havia vestígios de obras nem de acidentes. Mas hoje, com mais experiência e maturidade já percebo exactamente o que se passa e como não sou uma pessoa que gosta de guardar a sabedoria só para mim vou partilhar convosco.

Ora, o que se passa é por baixo da IC19 vivem uns seres chamados GNOMOZYO que são criaturas muito pequeninas, talvez do tamanho de ácaros, escuras, que usam barretes verdes, provenientes de belas vilas e aldeias do conselho de Sintra e Amadora. O seu nome provem de GNOMOS (porque são pequenos) + YO (porque são da linha de Sintra e escurinhos). Este seres alimentam-se, essencialmente de monóxido de carbono e daí a escolha do local para se sedentarizarem. Ainda pensaram em São Paulo mas viram na IC19 uma muito maior probabilidade de terem recursos por pelo menos mais 27 gerações. Visto terem bastantes recursos tornaram-se criaturas muito fortes e resistentes. Vivem essencialmente da industria de ímanes. E aqui reside o problema.

É que, tendo os GNOMOZYO imensas e enormes fábricas de ímanes, estes provocam uma força de atracção nos veículos circulantes da IC19 e assim estes não se conseguem mover. Há registos de que já houve inclusivamente casos de desaparecimento de veículos e na altura evocou-se coisas como Carjacking, assaltos, raptos... Ingénuos, são o que são! E a culpa é dos Media que nos fazem acreditar que a Linha de Sintra é perigosa e que tem alto nível de criminalidade... Tretas!

O que acontece é que os GNOMOZYO precisam de matéria prima para fabricar os seus ímanes e esta é extraída de carros, motas, camiões TIR, etc (porque os ímanes são feitos de material ferromagnético e que as suas propriedades magnéticas são causadas pelo spin dos electrões que se encontram no interior da matéria. (Viva a Wikipédia!))... e por vezes de comboios, mas isso é mais raro porque essa extracção sai muito cara. Mas de vez em quando... lá um comboio descarrila!!! E depois vêm dizer que não há segurança nos transportes, que a CP é que é a culpada... Mais uma vez os Media!!! É vergonhoso!!!!

E pronto! Assim vivem os GNOMOZYO e assim surge a explicação do porquê do trânsito da IC19 e porque é que há carros que desaparecem...

Enfim!

Vivemos num mundo em que somos constantemente influenciados pelos que os Media nos querem vender.

Amigos, amigas, indivíduos e visitantes deste humilde blogue: garanto-vos que com este post não vos quero vender nada. Não trabalho em nenhum jornal nem em qualquer meio de comunicação! Quero apenas partilhar convosco a minha, que agora é nossa, descoberta, para que seja reposta a verdade e para que quando estiverem no nó de Queluz e demorem 3 horas e 17 minutos a chegar a Ranholas, pensem positivamente. Pensem que estão a salvar milhões de vidas de GNOMOZYO. Encarem isto como dar sangue, mas sem agulha...

Boca (Do lat. bucca-, «boca») coloquial opinião brejeira, dito provocatório;


Da poesia de andaime este é sem duvida nenhuma o piropo que mais aprecio:

"Ó Murcona, comia-te o sufixo!"

Agora uma dúvida: saberão os obrais (que capazes são de tecer tais comentários) o que é um sufixo?

Irmã (Do lat. germána-, «id.») aquela que, em relação a outrem, é filha do mesmo pai e da mesma mãe, ou só do mesmo pai, ou só da mesma mãe


No passado dia 15 de Outubro a minha Maninha cumpriu 32 primaveras. Não podia deixar de lhe deixar aqui um beijinho enorme de parabéns. Aqui fica a dedicatória…

Desejo que o teu 32º
anIversário seja repleto de bons
Acontecimentos e que todos os teus
soNhos e projectos de realizem.
São os votos da tua mAna que te adora! e nunca duvides disso…

KISS SIS

Já agora deixo aqui uma curiosidade: o significado do nome Diana!

Diana: Nome de uma deusa da mitologia, revela uma pessoa autoritária e caprichosa, mas que obtém o que deseja principalmente por se mostrar organizada, prática e muito objetiva. Em geral consegue aliar a busca do sucesso a um bom relacionamento com as pessoas que a rodeiam. E no amor logo encontra um bom parceiro e constitui um lar estável.

Devo dizer que concordo com QUASE tudo...

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Estética (Do gr. aisthetiké, «sensitivo») harmonia de formas e cores

Ora bem: serve este post para publicitar o meu novo projecto.

Comecei a criar a minha própria roupa. Desenho-a e executo-a... Enfim... Mais sarna para me coçar. Não posso é estar parada.

O nome da marca já está escolhido:

αισθητική

que não é mais nem menos que Estética em grego.


Pensei neste nome porque associo o grego ao belo... e as minhas criações serão, com toda a certeza, belas. A estética surgiu devido à sua própria definição: harmonia de formas e cores.

O logo está a ser pensado e certamente dentro de pouco tempo será aqui apresentado.

A primeira criação já está feita. Podem ver as fotos em baixo.

O modelo não é lá grande coisa mas não há orçamento para mais...

Espero que gostem! Aceitam-se encomendas :-D
















segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Letras (Do lat. littèra-, «id.») cada um dos caracteres do alfabeto

Este post dedica-se inteiramente à importância das letras numa dada palavra e também as consequências que podem surgir aquando da troca ou da omissão das mesmas.
Antes demais um breve parênteses (os meus post's não seriam meus se não tivessem parênteses). Quando escrevo a palavra letra, ou letras, logo me vem à memória aquela obra prima da poesia, tão conhecida, querida e ternurenta.
"Com duas letrinhas apenas,
Se escreve a palavra mãe!
Que sendo das mais pequenas,
é a maior que mundo tem!"
Qual Camões foi capaz de criar tal quadra, tão grandiosa e provida de sentimento e carinho?
Tinha de partilhar convosco este momento pois nunca é demais relembrar e recordar tão bonito poema.
Mas o tema Mãe já foi aqui abordado e não me quer tornar repetitiva.
Ora, o que está aqui em discussão é:
"A importância das letras!"
(dizer com sotaque de português do Brasil)
Há largos anos que este tema atormenta a minha mente.
A certa altura da minha vida recebi um mail em que se lia um texto com várias letras (vogais) omitidas. O objectivo era provar que o cérebro humano não precisa de ler a integridade das palavras (ou das letras que a compõem) para que lhe seja possível entender, na totalidade, o sentido e significado da mensagem do texto. Muito interessante... deveras! Mas também se pode tornar muito embaraçoso.
Hoje, no meu emprego, ao actualizar a minha lista de contactos, deparei-me com um endereço de e-mail referente a uma fábrica em Olhão que se apresentava da seguinte maneira:
fabricolhao@...
A minha reacção foi "Má k'jête moço!!!". Fiquei deveras indignada e achei que quem tinha criado aquele endereço não tinha noção das repercussões que aquilo poderia trazer.
É como a outra que se chama Maria Mil Homens Penetra... Mil Homens tudo bem. Penetra era de evitar. Dois é bom, três é demais.
Telefonei a confirmar o mail não fosse eu estar a cometer um daquelas gafes. E confirmou-se. Ao soletrar o endereço f-a-b-r-i-c-o-l-h-a-o, porque dizê-lo seria embaraçoso, a Sra. do outro lado disse:
-"Falta um A, menina, falta um A!"
E soltou uma risada.
Seria portanto:
fabricaolhao@...
Melhor! Muito melhor!
Mostrei aqui uma das consequências de omitir uma letra de uma palavra.
Agora... e o facto de se trocar uma letra de uma palavra? Também vos garanto que pode criar situações muito pouco "à vontade".
Há uns anos atrás, numa qualquer noite de copos passada na nossa tasca da Ericeira, alguém que estava a contar uma história, trocou uma letra de uma palavra. Não me lembro qual. Depois de ouvir as muitas reclamações dos ouvintes, respondeu:
-"Mas também... que diferença faz a troca de uma letra numa palavra?"
Ao que o Zé Rebanda respondeu, prontamente, com uma das mais espontâneas e espirituosas
respostas que ouvi:
-"Olha! É a diferença entre baralho e caralho!"
(Mil perdões pela linguagem pouco educativa, mas tinha de ser!)
Ora aí está. A troca de um B por um C na palavra baralho faz mesmo toda a diferença.
Entretanto a Pati chamou a atenção para outro exemplo. Se trocarmos na palavra cangalho o C por um M... voltamos ao mesmo tema.
E se no vosso trabalho acontecesse uma situação parecida?
Pois...
Há uns dias atrás estava eu às voltas com mais um dos meus orçamentos e era necessário escrever em memória descritiva que certo capítulo não tinha sido considerado por falta de definição em projecto.
Ora, o parágrafo (de minha própria autoria) da memória descritiva que iria ser entregue ao CLIENTE, rezava assim:
"(...) de salientar que o capítulo V referente às escadas exteriores do Hotel, não foi considerada neste orçamento, por falta de definição nas piças desenhadas (...)".
É a diferença entre um E e um I...

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Mãe (Do lat. matre-, «id.») mulher que dispensa cuidados maternais

Cá estou eu de novo para partilhar convosco mais uma das teorias que tenho andado a desenvolver.

Desta feita o tema é: MÃES!

Aqui há tempos em conversa com o, já vosso conhecido, Guga, o meu companheiro de dissertações completamente sem nexo mas que preenchem grande parte do nosso tempo de convívio, falávamos sobre o facto de termos vindo os dois "aterrar" no Algarve. Como é que isso tinha acontecido, se alguma vez tínhamos pensado nisso... Eu pela parte que me toca, caí aqui completamente de pára-quedas. Não tinha ligações algumas nem com Algarves, nem com algarvios, tenho algumas pessoas de famílias cá, mas que nem sequer são de cá (acho que no fundo também caíram aqui de pára-quedas), a minha família não tinha por hábito passar aqui férias ao contrário dos 7 milhões de portugueses que estiveram aqui no passado Agosto... enfim... tudo leva a crer que foi mesmo um mero acaso.

Enganada estava eu, e o Guga abriu-me os olhos.

A teoria dele, com a qual eu concordei de imediato, é que, enquanto somos bebés as nossas mães não nos sussurram aos ouvidos músicas de embalar, nem "meu precioso bebé, dorme bem", nem cutshi cutshi nas bochechas. O que elas fazem realmente, quando tudo está em silêncio no T2 alugado nos arredores de Lisboa, quando tudo está calmo e a única coisa que se ouve são os indivíduos lá fora a darem tiros uns aos outros, é sussurrarem-nos ao ouvido "Algarve... Algarve...". Muito baixinho, mas muito intenso... "Algarve... Algarve...". Com que intuito? Com o intuito de "quando formos grandes" eles (os pais, os avós, o cão e o chapéu de sol) poderem vir para o Algarve passar férias "de graça".

Agora é assim: a malta é jovem, se veio para o Algarve, foi para trabalhar e ainda não tem propriamente uma vida muito estável para ter um T2 ou T3. Tem-se um T0 ou T1 (que já é um luxo) e é quando não se aluga apenas um quarto em que apenas se tem acesso à cozinha e WC.

Agora... como é que se põe os avós, os pais, os cães e o chapéu de sol a dormir em tão pouco espaço? Quer dizer até se põe. Os avós ficam no quarto, os pais no sofá cama da sala, o cão pode ficar na cozinha, o chapéu de sol não se importa certamente de ficar na bagagem do carro e nós, os próprios proprietários da casa, ficamos onde?

Depois de uma forma muito sui generis viram-se para nós e dizem: "acho que te iria fazer jeito teres um daqueles colchões insufláveis, para quando recebes visitas". Notem bem: o que eles querem dizer com o "para quando recebes visitas" é "para quando nós viermos cá passar 15 dias em Agosto tu teres onde dormir, ou seja, num colchão quente que arranha e que passados dois dias estás com uma dor tão grande nas costas que até a banheira te parece uma confortável cama de casal com colchão ortopédico e com lençóis de cetim".

Ainda têm a lata de dizer: "mas deixa estar que nós pagamos...".

Outra dissertação que tenho andado a desenvolver é o facto de as mães parecerem saber tudo o que nos vai na alma. São uns seres fantásticos e muito perspicazes que se nós (e agora desculpem-me a expressão) dermos um peidinho elas já sabem que comemos sopa de feijão encarnado e que, se calhar, um bocadinho mais de sal não fazia mal. Isto tudo transmitido por uma chamada de telemóvel, atenção. Basta nós darmos um "Ai" que elas já sabem, só pelo tipo de "Ai" mais agudo, ou mais grave, ou mais ou menos prolongado, se se trata de um ai de felicidade ou de tristeza e se o assunto é amoroso, profissional ou pura e simplesmente... cansaço. Mas é que nunca falham, pá!!!! Isto torna-se muito irritante, garanto-vos. No dicionário devia aparecer como sinónimo de mãe, bruxa! Não das feitiçarias mas sim das adivinhas... Aquela expressão: "Eu não acredito em bruxas, mas 'pero qué las hay, hay'" não é mais de que um reconhecimento a todas as mães deste nosso planeta.

A minha teoria é: quais sexto sentido quais quê!!! Qual amor de mãe. Eu também gosto muito da minha mas não é pelo facto de ela tossir que eu sei quantos cigarros é que ela fumou desde as 8 da manhã até à hora do telefonema!!!???? (Por acaso até sei porque a minha progenitora não fuma). O que eu acredito, sinceramente que se passa, é que as mães, esses seres ternurentos pelos quais temos tanta estima, são maquiavélicas ao ponto de, enquanto nos sussurram aos ouvidos o "Algarve... Algarve..." introduzem-nos nas íris dos olhos umas câmaras telescópicas para que possam seguir todos os nossos movimentos durante a vida toda. Nunca viram um bebe a adormecer? Que abre e fecha os olhos várias vezes? Não está a adormecer nada... está a habituar-se àquele objecto estranho no seu corpo, na sua íris. Porque é que se põe aqueles brinquedos pendurados nos berços? Não é nada para estimular as crianças, mas sim para que as mesmas olhem bem para a frente enquanto que as "queridas" mães lhes furam as pupilas com a micro câmara de filmar. Até inventam nomes de doenças como miopia e estigmatismo só para poderem por micro câmaras topo de gama? Isto é no mínimo de pessoas calculistas que não olham a meios para atingir os seus objectivos. Quando se começa a usar óculos ou lentes somos nós, os filhos, que decidimos? E a primeira consulta quem a marca? E podemos ser nós a escolher o médico? Claro que não "Ah e tal, vamos à Dra. Isabel Castro porque a tia Josefina quando tinha cataratas foi lá e ficou muito satisfeita!". Isto porquê? Porque a “Dra. Isabel” está comprada pelas mães e ao receitar-nos os óculos não está mais a fazer com que de n em n tempo termos de ir lá, para ela ter um motivo para que nós vamos fazer a manutenção à câmara, tal e qual como se faz com os carros.

Chega minha mãe! Amanhã vou pôr uns panos pretos de frente dos olhos! Eu não vejo mas tu também não vês...

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Nostalgia (Do gr. nóstos, «regresso» +algos, «dor», pelo fr. nostalgie, «id.») sentimento de tristeza motivado por profunda saudade

Jottinha: esta é para nós! Saudades dos tempos em que esta coreografia fazia parte das nossas animadas noites na tasca :-)

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Chunga (De origem obscura) de fraca qualidade; ordinário, reles

Amigos, conhecidos, outros indivíduos e visitantes deste meu humilde blogue. Cada vez mais o mundo me surpreende e cada vez mais a velha expressão "desde que vi um porco a andar de bicicleta no Rossio, já acredito em tudo", faz mais sentido.
Há coisas que não combinam, não jogam, não são compatíveis: lilás com vermelho, sardinhas com coca-cola, bacalhau com arroz, moças muito altas com moços muito baixos. Mas há aquelas que são completamente impossíveis de imaginar, pelo menos na minha cabeça.
Ora imaginem lá um gay e um chunga a co-habitarem no mesmo corpo? Não... não é um gay e um chunga a tomarem café um com o outro. É esse gay e esse chunga, "ambos os dois" no mesmo corpo a beber café!!!!
Ora, foi já num destes fins de semana que se passou em que, numa esplanada de uma bem conhecida avenida da minha Lisboa, me sentei para beber café, em muito boa companhia. No tempo de espera entre o vir e não vir da ansiada bica, algo me chamou a atenção na mesa da frente e, como de costume, lá fiquei eu a observar a vida alheia, no seu sentido literal. Eu bem que tento não o fazer mas tenho os sentidos muito apurados e oiço e sinto tudo... sabem aquela "cena" dos super-heróis que parece que ouvem tudo e vêem tudo o que se está a passar até no andar de cima do edifício? Eu nos cafés, transportes públicos, praia, e qualquer sítio público, sinto-me assim. Com a diferença que não vou vestir uma capa vermelha e salvar uma donzela em perigo mas sim, e apenas, satisfazer a minha curiosidade e calhandrice nata.
Voltando ao tema central.
Algo me chamou a atenção e creio que foi a maneira de falar dos ocupantes da mesa. Um deles, lembro-me até, que falava ao telemóvel com uma das mãos e a outra estava apoiada no joelho do seu parceiro do lado.
Estava eu a pensar no que a sociedade mudou nos últimos anos (e ainda bem) quando de repente... XANAN!!! Eis que ele surge em frente de meu olhar. Virado para mim e na mesma mesa dos indivíduos de que falava no parágrafo anterior, vestindo uma t-shirt branca de cavas e expondo o seu fio de ouro ao mundo, eis que se apresenta a pessoa à qual não tive a menor hesitação de chamar:

"O Gay Chunga"

Não serei capaz, certamente, de descrever tal espécime porque só vendo se percebe tamanha complexidade da coisa.

Mas com todo o meu esforço vou tentar.

Imaginem um daqueles obrais... chungas ordinários que cospem para o chão, coçam os testículos, assobiam sem dedos enrolando a língua de uma forma que eles sabem fazer e que não perdoam a passagem de uma rapariga/mulher/ser do sexo feminino. Aqueles que emitem grunhidos de suas cordas vocais que soam a qualquer coisa como: "Oh flor! Dá para pôr?". Aqueles que à porta das tascas seguem com seu olhar "matador" todas as fêmeas que passam enquanto que, com toques de malabarismo, enrolam o palito na boca e conseguem com que este dê uma volta. Aqueles que usam a bela da t-shirt manga cava, que na zona dos sovacos (sim porque estes não têm axilas) exibem uma mancha amarelada que condiz com o belo do calção de tecido pelos joelhos que de tão baixa cintura se consegue o "mealheiro" entre a zona do tronco e das pernas. E claro... aquele que usa o fio de ouro por entre os seus másculos pelos no peito com a cruz de Cristo pendurada...

Agora imaginem esta mesma personagem... Gay!

Não joga, não é compatível, parece impossível existir... mas existe e eu tenho testemunhas. estava num café de uma esquina da Avenida Almirante Reis, bem pertinho da Alameda.

Peguem na personagem descrita atrás e tirem-lhe 20 anos e os amarelados dos sovacos (aqui já se pode chamar axilas). Substituam os calções por umas jeans bem apertadinhas (que é para os tin-tins ficarem bem apertadinhos para conseguir ter AQUELE andar), com correntes que ligam a presilha aos bolsos de trás. Retirem o palito e substituam pela cruz de Cristo que está pendurada no fio e misturem-lhe uma pastilha elástica. O grunhido desaparece e é substituído por uma voz assim como que...um homem a tentar imitar uma mulher a falar e tentando sempre pôr (e nunca percebi porquê) um sotaque meio de Cascais. Ah... e obviamente, substituam a fêmea por um macho.

Deixem tudo o resto. Forma de estar, a micose que insiste em atacar, o mesmo palavreado ordinário, o mesmo movimento de língua que, acrobaticamente, vira o palito, ou neste caso, a pastilha e a cruz, a mesma t-shirt de manga de cavas... tudo igual mas em versão Gay.

Só vendo é que dá para acreditar e eu tive esse privilégio.

Claro que, não pude evitar, e imaginei-o logo no meio de uma das "minhas" obras.

Eu não queria estar na pele dos operários seus colegas. Sim porque sendo "obral" tem uma aptidão natural para piropos do mais rasco que pode haver, sendo hetero, bi, a ou homossexual.

Mas sendo este ultimo havia de ser o festival.

Aí não seriam as meninas ingénuas que passam por debaixo dos andaimes das obras as vítimas dos obrais, mas sim estes últimos, as vítimas de seu próprio colega, o Gay-Chunga. Ele seria o leão, eles seriam os veados (em português claro, porque em brasileiro os papeis invertem-se).

Já estou a imaginar esta alma na obra com o capacete pendurado na presilha das calças a correr por aqueles andaimes "a fora" atrás dos ditos veados, com sua voz anasalada a gritar:

"Oh minha flor, sua puta! Com esse teu pandeiro, não ias só obrar a minha casa, não!!!"

P.C.P: espero não ferir susceptibilidades com este meu post...




terça-feira, 19 de agosto de 2008

Vaca (Do lat. vacca-, «id.») mamífero ruminante da família dos Bovídeos de grande utilidade para o homem pelo leite que produz

Amigos, conhecidos, outros e pessoas que frequentam o meu blogue!!!

Alguns de vocês já a conhecem mas outros não. Como tal, para que os que a conhecem tenham mais contacto com o que esta... Vaca anda a fazer e para os que não a conhecem passem a conhecer aqui está... o meu mais novo orgulho, a minha mais que tudo, companheira, amiga, conselheira...


MIKLINA COW



Já tem blogue: umavacaemcadaesquina.blogspot.com

E também já tem hi5: http://VacaMiklina.hi5.com

Vá... dêem uma espreitadela. Até agora todas as pessoas que tomaram contacto com ela adoraram-na... Vale a pena conhecer uma vaca assim...

Em meu nome e em nome da Miklina... um bem haja a todos vós!!!!

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Barco (De barca) embarcação de pequenas dimensões e sem coberta

Agora que voltei, venho cheia de ideias. A primeira é lançar-vos um desafio, abraçar uma causa por assim dizer. Não não quero donativos. Só opiniões. A causa dá de nome:


"Ajudem a afundar este barquinho!"



A ideia é irmos embarcando pessoas neste fofinho barco até que ele se afunde. Dêem as vossas sugestões.

A primeira a embarcar será: MAFALDA VEIGA, para que fique por baixo de todos os outros. Assim não terá hipótese alguma de se safar... e morrerá. Se não for afogada será asfixiada... E assim teremos o prazer de deixar de ouvir sua voz...

Vá... não é assim tão difícil encher este barquinho. Ao final de cada semana eu própria darei o bilhete de entrada, grátis, aos felizes contemplados...

Abracem esta causa... Tornem o mundo melhor e mais vazio!!!!

Regresso (Do lat. regressu-, «id.», part. pass. de regrèdi, «retroceder») acto de regressar, volta, retorno

Olááááá!!!!!!!! Depois de uma prolongada ausência de novas histórias neste blogue cá estou de volta para vos inundar de alegria com as minhas aventuras em Marrocos.



Não, não estive de férias como 80% dos portugueses. Apenas estava a modos que desinspirada... e ocupada.



Nem sei por onde começar pois há muito que contar.



Resumidamente irei dar a todos os que fizerem anos (com o), irei tentar contar os episódios mirabolantes em que me vi envolvida, os eventos supé-bem onde estive e os menos supé-bem mas garanto-vos mais divertidos.



Não prometo que seja por ordem cronológica porque a idade já não perdoa e já não tenho a noção de sequência que tinha.



Mas o que interessa é estar de regresso e poder, de novo, como que desabafar com quem gosta de me "ler".



sábado, 12 de julho de 2008

Parabéns II (De parabém) felicitações; congratulações

Mais dois aniversários a assinalar.

No passado dia 8 de Julho fez anos a minha grande amiga Andreia, que depois de ter ido 3 dias de seguida à praia nunca mais foi a mesma :-D mas mude o que mudar será sempre muito especial para mim. É da casta de 79 e esta é uma casta muito especial... do melhor que há!!! Continua, amiga, com essa força de viver e com essa forma de enfrentar as coisas. Havia muita gente que devia olhar para ti e tomar-te como um exemplo ;-) Muitos parabéns!


O outro aniversariante (dia 9 de Julho) é o meu primo lindo. Como se que de um irmão mais novo se tratasse. Só não o é porque os pais são diferentes. Mesmo longe está sempre cá, neste coração enorme e que tem um espaço também para ele muito grande. Parabéns Priminho mai’lindo da prima e vê se tens juízo “belhote”. Tu não me dês muito trabalho pá!!!! Beijossssssssss.



quarta-feira, 9 de julho de 2008

Nota (Do lat. nota-, «escrito») apontamento sobre um assunto ou acontecimento

Quero só aqui deixar uma nota ao anterior post que fiz neste blogue. Acho que este post faz lembrar o post feito pela minha colega blogueira e muito amiga C (http://8lue5pirit.blogspot.com/2008/04/ken-leeee.html) que depois de aprender inglês se tornou muito melhor (http://8lue5pirit.blogspot.com/2008/04/ken-leee-depois-de-estudar-ingls.html). Prometo que quando souber um pouco mais de espanhol aparecerei aqui linda e talvez com vídeo-clip e tudo...

Castelhano (Do cast. castellano, «natural de Castela») língua românica falada em Espanha e em alguns países da América Latina

Para quem não sabe eu ando como que a ser uma mensageira da paz entre Portugal e nuestros hermanos de Espanha, com vista a que esqueçamos definitivamente o que eles nos fizeram há cerca de 500 atrás. Passado é passado e água passadas não movem moinhos. E depois de terem ganho o europeu e derrotado os Hitlers alemães, acho que são merecedores de tal esforço.
E então depois deste fim de semana em que, em conversa com a minha mãe lhe disse que me andava a dar muito bem espanhóis, ao que ela me respondeu: “boa filha, eles acham-te piada, vai em frente! Eles gostam delas roliças...” foi mais um incentivo para levar esta minha ideia para a frente e emigrar para o país fronteiriço.
Ora bem, hoje, enquanto voltava para Marrocos, ouvi na rádio a música dos brasileiros Papas da Língua e dei por mim a ter um ataque de espanholice e a traduzir a música para Castelhano.
O resultado é bom, muito bom. Sendo a música muito romântica e sendo os espanhóis um povo ultra-romântico (excepto quando estão todos a gritar aos nossos ouvidos a dizer “mi encanta, mi encanta, todo todo mi encanta”), e não tivessem eles o seu Julio Iglesias, o resultado só podia ser genial.
Para ficar perfeito só faltava mesmo um pouco de paso doble na música, mas os meus conhecimentos de informática ainda não me permitem conhecer software em que seja possível fazer tais efeitos sonoros.
Oiçam...




A minha parte favorita é a do refrão: “Usted dice adios y yo digo hola”.
A tradução pode não ser a mais perfeita mas ando a tirar cursos intensivos de fim de semana para que tal aconteça.


quinta-feira, 3 de julho de 2008

Postal (Do fr. postal, «id.») referente ao correio

Bem: a pedido de muitas famílias está aqui o postal de aniversário da Joana. Palavras da própria, ficou retido na alfandega de Marrocos e não foi possível entregá-lo em mãos no dia do jantar de aniversário. Seguiu passados dois dias via e-mail. Espero que gostem...

Tem uma ou outra gralha mas é o que se pode arranjar.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Pé (Do lat. pede-, «id.») segmento distal do membro inferior do homem (ou posterior de outros animais) q s articula c a extremidade inferior da perna

Eu nem sequer gosto de pés mas ultimamente ando viciada em tirar fotografias aos meus membros inferiores.
Embora ache que este post é mais o registo do blogue da (passevites.blogspot.com) deixo aqui o que eu intitulei “pés para toda a obra”, prometendo desde já que haverá cenas do próximo capítulo.
Acho que vou começar uma saga tipo Guerra das Estrelas.





quinta-feira, 26 de junho de 2008

Década (Do gr. dekás, -ádos, «grupo de dez», pelo lat. decàda-, «id.») história dos acontecimentos verificados num período de dez anos

Eu há dez anos era assim...



GOD! :-S

Adopção (Do lat. adoptióne-, «id.») criação, por sentença judicial, de um vínculo jurídico semelhante ao que resulta da filiação natural



Há pessoas realmente cruéis e que não têm o mínimo de sensibilidade para tratar de um qualquer tipo de ser vivo seja ele racional ou não.

Chamo-me Bernardo e tenho dois anos e meio. Há cerca de 4 meses fui adoptado (sem muita vontade, diga-se de passagem) por uma desterrada de Portugal que me arrancou de uma prateleira de um estabelecimento comercial cujo nome não posso dizer mas que começa por M, acaba em T e tem axMa pelo meio.

À primeira vista a minha mãe adoptiva parecia simpática e cuidadosa.

Sentia-me feliz e excitado pelo facto de ir para um novo lar, uma nova vida, uma nova mãe, jovem e bonita ainda por cima. Poderia dizer a todos os meus colegas do centro de Bonsai de Campolide que tinha a vida ideal e que melhor do que era a minha vida não podia haver… até o meu amigo que vive com o Mr. Myaki do Karate Kid tinha inveja de mim.

O primeiro mês foi fantástico. Todos os dias bebia aguinha, chegou-me até a dar adubo. Quando chegava a casa fatigada do longo dia de trabalho tinha sempre uma palavra amiga e punha música para eu dançar. Durante a semana punha musica Pop, ao fim de semana era mais Fado e Jazz. Tinha o cuidado de cuidar da minha pele, não me expondo ao sol mais do que as 4 horas diárias recomendadas. Vinha de propósito almoçar a casa apenas para me deslocar da varanda para a sala ou vice-versa. Em dias de chuva tinha o cuidado de me por num sítio estratégico para que, quando raiassem alguns raios de sol eu me conseguisse expor a eles. Deu-me um nome, um lar… uma vida feliz e saudável. Arrancou-me das ruas para que não seguisse as pisadas cruéis da vida e não acabasse num contentor de verdes qualquer.

O segundo mês notou-se algum desleixo da parte da minha mamã. A paciência á não era a mesma. Talvez por ter de me partilhar com o enteado cato que para lá andava… Aguinha só de três em três dias, adubo nem vê-lo, sol… só quando tinha a sorte dela me esquecer no chão porque tinha estado a fazer limpezas.

E eis que houve uma mudança. Não só de residência mas de atitude.

Na nova casa o meu quarto era na mesa da televisão. A partir da uma e até ao pôr-do-sol levava com o calor e os raios ultra-violeta. Será que ela nunca ouviu falar do Cancro da Pele… no meu caso, da folha??? Quando reparou que estava a ficar com a folha mais ou menos como o pescoço da Lili Caneças levou-me para a cozinha… sítio escuro aquele!!! E ainda por cima pôs-me ao lado do horrível cacto de caule seca. Que suplício.
Água então… uma vez por semana… e quando era!!!

Enfim comecei a sentir-me debilitado e sem forças para continuar. Cheguei mesmo a pôr uma raiz de fora da terra para pôr termo à vida… Mas tudo corria mal! Por mais que quisesse desistir mais parecia que tudo estava contra mim. Nem partir para um mundo melhor me deixavam.

Até que m dia, já sem forças sequer para retirar a outra raiz da terra, uma luzinha ao fundo do túnel apareceu. Ouvi os passos dela a correrem da sala até mim. Chegada ao meu lado prostrou-se à minha frente e eis que disse: “ A cabra da árvore está a morrer… nunca mais me lembrei disto!!! Vou pô-la na varanda…”
Eu só queria um pouco de amor e carinho e quando se está doente e fraco, tudo nos parece o bom e doce rebuçadinho. Achei que ali ia começar uma vida nova, de luta é certo, mas nova.

Como me enganei…

Levou-me para a varanda.

Passou um dia, dois, três… Ouvia-a a chegar e gritava com a pouca voz que tinha. Mas era em vão. Quatro, cinco… E chegou o fim-de-semana. Pensei: “Ela agora tem mais tempo, vai com toda a certeza lembrar-se de mim e dar-me água e menos sol!”. Não! Chegava às 8 da manhã, saia às 4 da tarde, voltava para jantar e de novo saia para repetir o ciclo. Não me deu um pouco de atenção de carinho… nada! Aguinha… só a da chuva. Ainda me lembro de lamber a tijoleira da varanda para conseguir uma gotinha de água misturada com terra. O meu único divertimento era ouvir os trolhas da obra em frente… Coisas lindas que eles diziam… “Oh flor dá para pôr?” Esta foi a que me ficou mais na memória.

Passou-se mais uma semana e nada. Já em estado de coma ouvi-a comentar que ia de casamento para “Lesboa”. Já estava por tudo. Só queria que acabasse ali esta minha passagem pelo mundo dos humanos que se dizem racionais.

Não sei ao certo quanto tempo passei naquela varanda porque deixei de ter forças para riscar na parede pauzinhos com os dias que passei ali. Mas 3 semanas foram com toda a certeza.

E eis que há um dia que ela voltou e pegou em mim fazendo o ar mais perplexo do mundo! Hipócrita… depois de me deixar ali 1/12 avos do ano queria que eu estivesse de boa saúde.

Agora toda a atenção é para mim… talvez porque o outro marroquino que pica se tenha ido embora…

Mas agora é tarde! Agora sou eu que não quero.

Todos os dias ela luta para que eu sobreviva e todos os dias eu faço o contrário.

Este texto é para ti, Raiz, que pensas um dia vir a ser um Bonsai… Não o faças!!! Vê o meu exemplo. Se te tornares numa árvore a sério ninguém se esquecerá de ti em cima de uma mesa de cozinha!!! Serás demasiado grande para isso, forte, invencível! E ainda terás a sorte de um dia puderes vir a ser 20 folhas do diário da tua mãe adoptiva… e saberás todos os seus segredos, os menos e os mais íntimos.

Vê o meu exemplo! Vê como eu era… e como sou!

terça-feira, 24 de junho de 2008

Amiga (Do lat. amíca-, «id.») mulher que tem com alguém uma relação de amizade

Ainda me lembro do dia em que, há pouco menos de 14 anos atrás, me “baldei” a uma aula para ir ao café com ela. Eu, a Jo e outra colega que, se não me falha a memória, se chamava Fernanda. Lá fomos. Desde aí tornou-se um hábito, sempre que tinhamos um furo, ou uma hora de almoço prolongada (sim porque não éramos meninas para faltar desmesuradamente, foi uma situação esporádica), lá íamos nós, ao Boca Doce adoçar a boca com um gelado, bolo, café... ou apenas com dois dedos de conversa. Umas vezes ía com a Fernada, outras com a Maria, outras com não sei quem. Mas um elemento era constante: a Jo!
Colegas de turma e de carteira, fomo-nos conhecendo e foi surgindo uma amizade. Talvez por estarmos as duas um pouco “deslocadas” por virmos de escolas diferentes, logo nos apoiamos uma na outra.
Os dias íam passando e aquilo que era uma amizade de escola foi-se tornando numa amizade que ultrapassava as vedações, salvo erro, verdes da Leal da Câmara.
Até que um dia se fez um click na minha cabeça e percebi que a Jo não era uma amiga mas sim A AMIGA!
Numa simples troca de palavras quando eu lhe contava um dos meus problemas da adolescência e sem dizer mais do que um “Joana preciso de falar contigo” percebi que afinal não precisava nada porque ela, sem eu sequer mencionar o assunto, já sabia o que se passava... E não... não tinham passado anos de convivência mas apenas alguns meses. 2 ou 3 não sei. Mas foram tantos ou tão poucos que chegaram para esta AMIGA perceber, ler, ver tudo o que se passava na minha cabeça.
Os meses foram passando, chegaram as férias de verão e com elas a mudança de escola. Foram-se os colegas antigos, chegaram os novos. E a Jo ficou.
Veio a faculdade: novas aventuras, festas, stresses, bebedeiras, chatices, momentos de alegria, euforia, tristeza, depressão... e a Jo estava lá!
Veio o difícil mundo do trabalho, nova casa, novo emprego, novos colegas, novos amigos, nova terra, a distância... e adivinhem que continua a cá estar?
Pois é: esta menina merece realmente que eu escreva este texto, sem muita inspiração e tempo, é verdade! Mas ela merece. E esteja bom, mau ou mais ou menos é o que sinto e nem preciso de lhe dizer... porque ela sabe. Nós pensamos alto uma com a outra como costumamos dizer. E não tenho receio disso porque ela pode “ouvir” tudo o que eu pensar porque serão sempre coisas positivas e construtivas. Ela faz o mesmo comigo.
Por isso minha amiga: que este teu 30º aniversário te traga tudo o que desejas. Que seja um ano de mudança em todos os sentidos (tu sabes o que eu quero dizer).
Peço-te só para continuares a ser o que és: uma tímida mas atrevida moça que sem stress e sem levantar ondas lá vai fazendo os seus estragos, e que nunca deixes de estar aqui... comigo... esteja eu em Marrocos, Zimbabwe ou Swazilândia (mais do que isso não desço porque é muito frio ;-))

Um grande beijinho de parabéns (atrasados aqui)!!!
Ah... continua a pensar alto que eu gosto!!!